A começar pela decoração; logo que se entrava, dava-se de cara com um painel em que as letras SPFW eram feitas com linhas que pareciam ser de costura, num padrão gráfico muito bem projetado. Este painel foi uma das coisas que mais me encantou na decoração.
Atrás deste, havia uma passarela de madeira em cujos lados haviam espelhos d'água, que poderiam ter sido um pouquinho mais bem construídos, já que dava pra se ver o plástico preto boiando em alguns lugares, dando a impressão de sujeira. Mas, nada é perfeito, não é? E foi a única falha que constatei na decoração.
No final da passarela, os convidados encontravam um letreiro feito de lâmpadas com um design mais simples que o primeiro, mas muito bem projetado também. Muito chique também, por sinal.
Após a entrada a decoração era toda baseada no conceito de sustentabilidade. No vão da bienal foram penduradas 1.500 samambaias, e abaixo delas, onde se encontrava a lojinha e uns espaços onde artistas criavam e customizavam objetos, as construções possuíam hortas em tubos de pvc.
As paredes foram forradas por papelão, atribuindo uma textura genial a elas, e só percebi que era papelão quando cheguei perto para analisar melhor. Os papelões eram brancos e bejes, formando desenhos de acordo com sua colocação.
A decoração foi concebida pelo Estúdio Árvore(que é um lugar que eu gostaria de trabalhar e possui um portfólio muito bom) e pelo 2087 estúdio, juntos com Paulo Borges e Hussein Jarouche, em cima da ideia de ser ecofriendly. Ser ecofriendly é chique, e decoração bonita é chique. Ou seja: tudo muito chique!
Fontes:
Moda Spot
Marcia Travessoni
Fotos:
Acervo
Marcia Travessoni
PS. Alguém contou quantas vezes eu falei chique nesse post? :P
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