sábado, 25 de setembro de 2010

Mi Tarjeta

Esta semana visitei um atelier de serigrafia e me apaixonei pelos cartões perfeitamente feitos à mão, sem borrar, com aquelas tintas lindas que ficavam em alto relevo e comecei a imaginar um cartão feito deste modo. Só que, para que eu fizesse um cartão em relevo, teria que dar uma boa modificada no meu cartão. E comecei a desenhar, e desenhar e desenhar e no final das contas cheguei a uma conclusão: meu cartão está ótimo do jeito que está. Pelo menos para mim.

1 - Ele é bem minimalista, possui as informações necessárias e o meu logo. O que iria substituí-lo teria o adicional de alguns elementos gráficos e perderia o minimalismo.

2 - Ele é apenas preto e branco. Não porque é para a impressão ser mais barata; ele é impresso na mesma impressora que a gráfica imprime a colorida, então dá na mesma. Mas ele é assim para ter o equilíbrio mais básico que existe, o do preto e do branco. As Trevas e a Luz. O Yin e o Yang.

3 - Ele já possui brilho no logo e nas letras, mas não é verniz. Então só se percebe se movimentá-lo e a luz for refletida. Ou seja: ele contem um "segredinho". É sempre bom ter um mistério guardado, algo que os outros não notem à primeira vista.


Analisando isso, e olhando para o meu cartãozinho, fui convencido que ele não deve ser substituído. Acho que ele possui o tal do Good Design.


;*


música: Believe, da Cher. Versão das vizinhas desafinadas e barulhentas

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